QUE É O ESPIRITISMO DE RAUL MACHADO EM PORTUGAL

Colecção Verdade Edição União Gráfica Nº 1 - Que é o espiritismo de Raul Machado 1.ª Edição de 1956 Páginas: 223 Bom estado «Natural de Florianópolis – SC, onde encarnou em 20 de setembro de 1878, desencarnando em 31 de dezembro de 1940, tendo como pais Joaquim Machado Vieira e Maria José Machado Vieira. Raul Machado consorciou-se duas vezes, sendo pai de 15 filhos. Suas companheiras: Sophia de Melo Vieira da qual enviuvou, casando-se então com Cecília Linhares Vieira. Sua família era muito católica, mas aos 25 anos de idade, começou a sentir sua mediunidade, ouvindo vozes e chegando até a um estado obsessivo. Conversou com alguns amigos sobre suas dificuldades, começando, então, a estudar o Espiritismo, desenvolvendo então sua mediunidade. Começou a trabalhar em sua própria casa e no seu gabinete dava passes e distribuía homeopatia que ele mesmo preparava. Sua residência estava sempre cheia de necessitados que ele atendia e às vezes abrigava, dedicando-se integralmente à, causa doutrinária, através dos doentes a que assistia. Raul Machado passou 36 anos de sua existência neste mister, angariando a simpatia de todos que o procuravam, preenchendo assim todo o seu tempo, indo ao encontro, inclusive daqueles que não podiam se locomover. Mas, assim como despertou simpatia, também muitas pessoas não viam sua mediunidade receitista com bons olhos; igualmente muitas criticas se fizeram ouvir pelo seu método de trabalho. Começou, então, grande perseguição a Raul Machado e, na época foram feitas mais de mil assinaturas a fim de que ele cessasse o seu trabalho mediúnico. Foi um tempo árduo, mas que ele conseguiu suplantar com coragem e persistência, além da fé em Deus. Ao aposentar-se, como funcionário da alfândega, mudou-se para o Ribeirão da Ilha e muitos comentários fazia, com a família, a respeito do findar de seus trabalhos, dizendo que seu tempo já estava encerrado. Assim foi a vida de Raul Machado Vieira, repleta de trabalhos em favor do próximo, sempre com a dedicação total de quem compreende a sublimidade de sua missão e sempre colocando em prática o ensinamento evangélico de “Daí de graça o que de graça receberdes”. Após o seu desencarne, recebeu a homenagem da cidade, dando-se o seu nome à rua onde morava. Hoje seu exemplo de dedicação e de ação na seara do bem, continua vivo para todos nós, principalmente para os médiuns praticantes, e em especialmente para aqueles que vêem a mediunidade como instrumento de uso e de utilização própria.»