OBRAS COMPLETAS DE FERREIRA DE CASTRO EM PORTUGAL

Obras completas de Ferreira de Castro Eternidade A Curva da estrada Os fragmentos Circulo dos Leitores Encadernados Novos Preço unitário: 3,00€ Ferreira de Castro é um dos escritores portugueses mais célebres em todo o mundo. As suas obras estão publicadas em dezenas de países e, durante muito tempo, foi mesmo o nosso escritor mais traduzido. Ofereceu o seu espólio ao povo de Sintra e hoje existe, na vila velha, um museu em sua memória. Poucos escritores têm direito a uma casa-museu. Ferreira de Castro, autor de A Selva, tem duas. Uma casa em Oliveira de Azeméis, onde nasceu, e um museu em Sintra, onde foi sepultado. Na selva "se fez homem", à selva, como húmus, regressou. Primeira de dez visitas a casas-museu de dez escritores portugueses Há uma misteriosa caixa, cheia de "cartas femininas" dirigidas ao escritor Ferreira de Castro, exposta no Museu Ferreira de Castro, em Sintra, que, por vontade do autor, só deverá ser aberta em 2050. Está lacrada e assinada pelo seu punho. "Sempre me faltou coragem para reduzir a cinzas esta multidão de sonhos", escreveu em Março de 1974, poucos meses antes de morrer. Ressalva que estas cartas "nada têm de sensacional", mas, ao fazê-lo, aguça a curiosidade dos admiradores da sua obra, visitantes do museu. Havia outra "última vontade" do autor. Não era capricho: afinal ele fora um dos escritores portugueses mais populares do século XX, traduzido em dezenas de línguas, editado em inúmeros países, lido por toda uma geração que conheceu a sua obra nos bancos de escola. Queria ser enterrado na serra de Sintra, vila a que doou o seu espólio em 1973. "Nunca pedi nada à minha pátria, nunca pedi ou jamais recebi qualquer favor ou amparo oficial", explicou. Por isso, tendo escrito a maior parte da sua obra em Sintra, "desejaria ficar ali para sempre" na serra, "onde as ervas rasteiras vivessem livremente". Ali está o seu túmulo, quase despercebido para quem sobe a serra a caminho do Castelo dos Mouros, escondido pelas árvores. Os limos rasgaram a campa onde mal se lê: "Ferreira de Castro, Escritor (1898.1974)". E assim mesmo o desenhou: "Um bloco de granito cavado em forma de banco, voltado para a vereda; um banco onde pudesse descansar quem por ali subisse ao castelo ou andasse, em erradios passos, comungando com a poesia de Sintra." Parece que Ferreira de Castro na selva "se fez homem" e à "selva", como húmus, haveria de voltar.

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